“Ficar no sol”, “Ficar em casa” tem sido medidas impostas por vários políticos brasileiros e até do mundo.
Evidências já mostraram que fazer atividade física pode reduzir as mortes por COVID-19 em quase 3x, mas poucos sãos os que sentem motivados em fazer exercício dentro de casa, muitos preferem o ar livre.
Além disso, evidências recentes sugerem que os aerossóis respiratórios podem desempenhar um papel na disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) durante a pandemia da COVID-19.
Pesquisadores demonstraram anteriormente que a luz solar simulada inativou o SARS-CoV-2 em aerossóis e em superfícies.
Neste novo estudo, foram incluídas essas descobertas para a persistência de SARS-CoV-2 em aerossóis em uma faixa de temperatura, umidade e níveis de luz solar simulados usando uma câmara de aerossol de tambor rotativo e ambientalmente controlada.
Os resultados demonstram que a temperatura, a luz solar simulada e a umidade são fatores significativos que influenciam a persistência do SARS-CoV-2 infeccioso em aerossóis, mas que a luz solar e a temperatura simuladas têm uma influência maior na decomposição do que a umidade em toda a gama de condições testadas.
O tempo necessário para uma diminuição de 90% no vírus infeccioso foi de de 4,8 min a 40 ° C, 20% de umidade relativa e luz solar simulada de alta intensidade representativa do meio-dia em um dia claro no solstício de verão na latitude 40 ° N. O mesmo teria ocorrido duas horas em condições representativas dentro de casa ou à noite.
Portanto, esses resultados sugerem que a persistência do SARS-CoV-2 infeccioso em aerossóis de ocorrência natural pode ser afetada pelas condições ambientais e que o vírus aerossolizado pode permanecer infeccioso por longos períodos de tempo em algumas condições ambientais, como ficar dentro de casa sem sol.
Fonte: https://doi.org/10.1080/02786826.2020.1829536
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